Amigos, procurei manter-me "declinada" em manifestar minha opinião ou mesmo demonstrar a torcida que fiz no maior campeonato mundial de futebol que tivemos em nosso país.
Bem, os motivos foram muitos, quase todos, infelizmente, pelo triste caminho que estamos enfrentando todos os dias com os nossos governantes e dirigentes numa época avançada tecnológica, intelectual e culturalmente, sem dizer de tamanha qualidade em que nossa nação desfruta. Problemas tão mais preocupantes, importantes, necessários a serem desvendados e ... estão abandonados, deixados para depois e que sabemos, pouquíssimos deles serão solucionados.
Aos amigos, só posso dizer, que assisti a todos os jogos, sofri, chorei em cada um deles, mas mantive-me de queixo erguido, mesmo sendo uma torcedora anônima, inexistente, prostrei-me com a mão direita sob o peito e senti orgulho pelo time, independente da classificação, ou digo, desclassificação, pelos erros, falta de empenho coletivo, técnico, interferência de terceiros, faltas agressivas, entre tantos outros, escolhi a desculpa que mais se aproximou para a paz do meu espírito que entre tantas seleções renomadas, tradicionais, campeãs, o nosso querido Brasil, chegou entre os 4 melhores do mundo.
Não. Não me digam que foi por sorte, que em nossa chave pegamos somente times inferiores, porque sei que tens razão, que foi somente enfrentarmos um time forte como Alemanha, que nossa máscara caiu.
Caiu. Desabou. Mostrou como está o nosso futebol.
Mas quem pode com a Alemanha?!
Alemanha chegou em nosso país 6 meses antes da Copa, compraram um terreno, construíram um hotel, um clínica de saúde, quando a delegação com toda a sua equipe e jogadores chegaram para o maior acontecimento esportivo, se misturaram com os brasileiros locais, em cada lugar que passaram, vestiram a camisa de um time regional na Bahia, curtiram praia, bares, ganharam de lavada do Brasil e ainda seus jogadores a cada bola na rede é como se pedissem desculpas pelo show que davam e mesmo depois do que constatamos, esses alemães ainda se solidarizavam com os brasileiros confortando, elogiando-os e aplaudindo nosso povo de pé.
Tem como não gostar desses caras!?
E todo esse discurso para eu falar sobre o meu romance "Dois Minutos para te Amar".
Se vocês abrirem na página 632 da primeira edição verão a conversa dos dois personagens, Dr. Augustos e seu irmão Marcello falando da possível final da Copa do Mundo, ou como escutamos por aí: "a Copa das Copas":
"Estávamos sentados no jardim da mansão dos Braga jogando conversa fora depois de um almoço esplendoroso juntos com toda a família. Augustos e Marcello discutiam sobre os últimos acontecimentos no futebol brasileiro enquanto Cintia, a Sra. Izabel e eu acertávamos alguns detalhes sobre uma pequena recepção que faríamos para comemorar minha união com Augustos. Os Braga queriam me apresentar para toda a família e dar a notícia que seriam avós.
- Você está louco, Augustos, a Copa do mundo será aqui, em casa, não tem como não chegar na final.
- Cara, eu sou brasileiro, eu amo futebol, mas não podemos esquecer do potencial dos outros times, lembra-se da última? Laranja-mecânica te diz alguma coisa?"
Pois é, escrevi esse capítulo em julho de 2013 e com certeza, não foi nenhum deja vu. Sorte de principiante, rs.
Agora é só aguardar quem vencerá amanhã, as 2 melhores, Alemanha ou Argentina.
Que vença a melhor!
Deixo minhas cordiais saudações a todo o mundial futebolístico e continuo torcendo para que o nosso país entre nos trilhos e faça cada vez mais para a erradicação da fome, da miséria, da destruição das famílias pela violência que desola tantos pais, mães, filhos, nas tragédias climáticas e torrenciais que surgem sem esperarmos e não vemos atitudes concretas a serem tomadas a favor do povo, que isso seja priorizado e não menos importante, a corrupção que envergonha a todos nós roubando nossos direitos a educação, a saúde, a segurança, a moradia, ao respeito, a dignidade, enfim, à nossa paz.
Fiquem bem!!!
