segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Amor que muda Tudo


Eu não sou mãe. Não, por não poder, mas por ter a consciência de ser egoísta.
Porém, não é um egoísmo egocêntrico e sim, uma maneira de demonstrar medo do mundo.
Um mundo que separa e distancia a vida que se forma dentro de si. Uma vida que é unida por um laço do verdadeiro amor incondicional.
Crescemos ouvindo "temos os filhos para o mundo; uma hora eles têm que seguir o seu caminho".
Só que na teoria é compreensível, de fácil entendimento e aceitável. Na prática a angústia de não poder mais proteger aquele que é sua continuidade, sua verdadeira razão de viver se torna algo terrível e assombroso. 
Acho até que poderia mudar a palavra "egoísmo" por covardia.
- Sim! Sou covarde. Covarde por saber que um dia, teria que dividi-lo com o mundo e meu maior medo, que ele se tornasse um lugar frio, triste e solitário.

"Realizados são aqueles que percebem que seus filhos valorizam e colocam a família em primeiro lugar. Decepcionados e feridos ficam aqueles que caminham nas madrugadas em busca de um cheiro, um som, uma lembrança de dias em que a alegria, a união, o respeito fazia parte de uma vida com sentido."

em: "Contos de Uma Mente Doentia"


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